18 de dez. de 2007

Vendaval

Mordo suave
mas precisa
a ponta carnuda
do adâmico seio.
E o vendaval,
rasgando tudo,
destrói lençóis
e me parte
ao meio.

(publicado em Poesia viva em revista, 2005, pela UAPÊ)

4 comentários:

Anônimo disse...

Suave e forte. E lindo!

Beijos!

Ada

Anônimo disse...

:

Chris, Vendaval é um lição de como encontrar o vendaval absorto (e nunca morto) na poesia, o vendaval que deflora a poesia e fecunda e brota e cresce o poema na própria velocidade do vendaval que, às vezes, o autor-poeta-verdadeiro se espanta: como na jaula, leoa e domador, leão e domadora: dois e um, poeta e poesia, poesia e poeta: poema: Vendaval.

Longe do vulgar, Vendaval tem camadas sobre camadas, cama e amada plurais.

Parabéns, até onde te li, esse eu guardo com carinho.

Beijo doce,
do poeta paraura,

Merivaldo.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Ficou excelente o blog, pus seu endereço no meu blog novo. Dá uma olhada. Beijos.